8 de setembro de 2010

EuroTrip - parte 2 - Oslo/Amsterdam/Paris

Desde o começo, Oslo era simplesmente uma forma de economizar (um atalho), como era muito caro ir direto para Amsterdam, era preferível irmos até Oslo (gastamos somente 12 reais com a passagem para lá) e depois ir para Eindhoven (Holanda). Tinhamos só meio-dia para conhecer algo na Noruega, o que acabou não acontecendo. Não saimos do aeroporto, pois Oslo ficava a 1 hora de lá (perto do aeroporto não havia simplesmente nada) e ficamos com medo de perder o voo. Durmir lá foi praticamente impossível, estava muito frio e por isso difícil deitar no chão e para piorar a única loja existente no aeroporto chegou assim que chegamos lá e não tinhamos onde comprar comida.

Finalmente o dia amanheceu e de Oslo fomos para Eindhoven (Holanda) – cidade ao sul de Amsterdam – e de lá pegamos um trem com destino a capital.

Chegando a Amsterdam, fomos para nosso Hotel (Hotel Barbacan) que foi o oposto de Berlim – o mais caro e pequeno/desconfortável de todos – mas não podemos esperar muito conforto mesmo não, pois os prédios são muito antigos, pequenos e há poucas vagas para muita procura (se você pesquisar, é a cidade com os maiores preços).
A cidade é relativamente pequena. Assim, em Amsterdam não usamos nenhum transporte público, andamos a pé e de bicicleta, conhecemos Parques da Cidade (VondelPark é o maior e mais famoso deles), Casa da Anne Frank, Museu Van Gogh, Monumento I Amsterdam e famosa Red Ligth District (foto acima) - vá sem dinheiro no bolso para não ficar muito tentado.

Não deixe de alugar uma bicicleta e passear pela cidade, é muito divertido e você consegue cruzar toda a capital em duas rodas, somente cuidado pois o trânsito é bem intenso em Amsterdam.

Um outro passeio imperdível é a visita a fábrica da Heineken, chamada Heineken Experience, pois não é somente um museu e/ou uma visita a fábrica, há além disso, partes bem interativas e no final você chega numa espécie de bar e tem direito a 2 chops da Heineken.

No primeiro dia em Amsterdam, vimos um panfleto do Ice Bar (custava 14 euros - em londres há um também) e decidimos ir, é uma experiência de 30 minutos numa temperatura que chega a -10º C. Você recebe 2 drinks em um copo de gelo e uma blusa especial para suportar o frio. Talvez, você esteja pensando: muito caro para somente 30 minutos, porém quando você está dentro do bar de gelo, 30 minutos parecem uma eternidade e você parece que vai congelar (lembre-se que eles te dão somente a blusa). É passado também um vídeo (uns 10 minutos) muito legal em 4D dentro do bar. Para mim valeu a pena e foi um experiência bem legal.

Saimos de Amsterdam de ônibus (Eurolines) em direção a Paris (pelo mesmo motivo da vinda, é caro viajar de avião de e para Amsterdam).

Chegando em Paris (10 de abril), como de costume, pegamos o metro e fomos achar nosso Hotel (Hotel Grand Hôtel Magenta), deixamos nossas malas e saimos para conhecer a “Cidade Luz”.

Em Paris não poderíamos deixar de ir ao Museu do Louvre, Torre Eiffel, Arco do Triunfo e passear na Champs-Élysées. Para quem gosta de Arte, separe um dia inteiro (talvez ainda não seja o suficiente) para o Museu do Louvre, o lugar é imenso e tem obras para todos os gostos (e claro a Monalisa). Além desses lugares, ainda conhecemos Notre-Dame, Basilique du Sacré-Cœur (Basílica do Sagrado Coração), Pantheon, Monumento à Bastilha, Palácio de Luxemburgo e Jardim de Luxemburgo. Faltou irmos no Palácio de Versalhes, mas como é um pouco mais distante, não tivemos tempo para conhecer embora eu particularmente desejasse muito ir.


Em Paris, novamente, vimos o panfleto do "Pub Crawl", mas dessa vez já estávamos mais espertos. Fomos no local e hora marcados e dessa vez havia um grupo se reunindo e uma placa “Pub Crawl Here”, para participar custava uns 12 euros (dava direito a entrar de graça nos pubs participantes, um shot a cada bebida que você comprasse e entrada numa boate na Champs-Élysées). Passamos por 3 pubs e paramos num último ao lado do Moulin Rouge que também tinha música para dançar, porém as bebidas eram extremamente caras (paguei 6 euros numa long neck da Heineken, ou 15 reais - ao menos foi só uma). Acabamos não indo para a boate na Champs-Élysées - pois era muito longe de onde estávamos e não queríamos virar a noite - e acabamos nos divertindo bastante nessa noite. Sair a noite é bastante complicado, pois no outro dia você pode não estar muito disposto para sair e conhecer a cidade, se tiver pouco tempo na cidade tente não virar noite.

Falam que a culinária francesa é uma das melhores do mundo e realmente comemos uma das melhores refeições na europa que foi uma coxa de pato com batatas, um prato um pouco mais caro mas que valeu a pena já que nos outros dias comemos numa rede de fast food chamada "Quick", que é muito popular por lá e bem melhor que Mc donald's ou Burger King, além disso, em alguns Quick se você mostrar o passe do metro, você ganha um segundo hamburguer igual ao que você pediu.

Nosso voo saia do aeroporto de Beauvais (14 de abril) bem cedo e tinhamos que ir de metro até Porte Maillot pegar um ônibus para o aeroporto que fica a uns 85 km da capital. No dia anterior fomos até Porte Maillot para aprender como se chegava até lá. No outro dia, acordamos cedo e caminhamos até a estação de metro, porém as linhas de metro não estavam funcionando e pelos nossos cálculos não daria tempo de chegar. Corremos para frente da estação Gare du Nord, que era bem próxima para tentar pegar um táxi (isso umas 5 e 40 da manhã e o ônibus saia uns 6 e 30) até Porte Maillot, porém nenhum taxista queria nos levar pois todos diziam que estavam esperando alguem. Ficamos ali por 20 minutos, perguntando a todos taxistas e nenhum podia e nosso desespero só aumentava. Somente umas 6 e 10 que fomos conseguir pegar 2 táxis para lá. Um sufoco danado, mas que no final acabou dando tudo certo, graças a Deus.



Acompanhe:




0 comentários:

Postar um comentário